quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pequenas Epifanias

Acordei ouvindo Otto, decidi escrever.

Olha, to confuso, magoado, e com uma puta duma saudade, não de algo em especial, alias de muitas coisas em especial, a Mo disse: ‘saudades de tudo’, deve ser isso mesmo, não me vejo faz um bom tempo, pode parecer dramático e exagerado, mas é verdade, me encontro numa fase de ‘não-ser-eu-mesmo’, e ta cansando muito. De antemão vou avisando, isso daqui vaio ficar confuso daqui pra frente, e eu to tentando ser muito sincero comigo mesmo, uma tristeza sem fim, me decepcionei diversas vezes, apanhei e agora to aqui, com uma carga grande de aprendizado, de que me adianta? Aprendo e não uso, aliás até tento, enfim.

E é assim, num grande misto entre o que sinto, o que quero e o que é certo que tenho passado esses últimos dias.

To tentando seguir, ta bem difícil, mas juro que estou tentando, o que é um grande avanço, tentar, essa palavra sempre me soava distante acho que estou amadurecendo, Deus queira que não. Tomar novos ares, seguir outros rumos, conhecer outras pessoas e se possível, me afeiçoar a alguém, tentar ser novo, voltar a mim mesmo, sorrir. Pronto, fui sincero, assim, assado ouvindo Secos e Molhados.


[ o título, não é meu, é de um livro do Caio Fernando Abreu ]

Um comentário:

moriarty disse...

Eu ainda não descobri quem tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi