sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Pequenas luzes, pequenos consolos em dias de chuva.
Silentes e pacíficos, espalham doçura, espalham graça.
Não me tire essa graça.
Verdes? Azuis? Lindos, enfim.
Me perco, e eles me salvam -sempre salvam- e quanto a eles? Quem os salva?
Com tanta beleza, com tanta doçura e paz, dificil acreditar que sofram, e eles sofrem, calados.

Como encantam, como sofrem, como sorriem sem ao menos estar felizes, como fazem bem.
Não meu bem, não me tire minhas pequenas luzes, não me tire a alegria de Vê-los, preciso deles aqui, por perto. Anda chovendo muito, não tenho outro consolo, senão tu, e eles, teus olhos.