domingo, 21 de junho de 2009

Tinha a voz bela - diziam -, mas preferiu o silêncio: Calado, assim, o moço coloca o casaco e segue, dobra a esquina, anda por alguns metros e para em frente a um portão, adentra e olha a rua por um último instante; fecha o portão e se vira, contempla o roseiral que está no jardim, se ajoelha de frente a ele e faz uma oração. Se machuca numa das rosas, limpa o sangue que escorre, e decide voltar a cantar... Um outro dia, quem sabe.

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