domingo, 20 de julho de 2008

Perdas e danos.

Viver é risco preciso, verbo transitivo estranho.
[ Itamar Assumpção ]


Feliz, somente o horizonte, que, distante só se pode chegar através de poesia; ou promessas.

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Com a experiência em perdas, de fuscas, cartas, amigos, carinho entre outros; me doem as oportunidades, que passam.

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É que as perdas servem, nas entrelinhas, para abrir e remexer os baús que mantemos trancados enquanto felizes. Uma perda nos passa os sal nas feridas e tranca nossas esperanças. Uma rasteira, algo como 'a realidade dói'. E como.
Curioso, mas é assim que crescemos.

Bem aventurados, ao meu ver são aqueles que ao perder algo tentam fazer da dor algo bom, para si, ou para os outros, seguir. Dor elegante, diriam. Só não imagino ninguém que tenha essa habilidade, ninguém quer ser lembrado de que está vivo e assim arcar com as consequências de assim estar, é tão difícil, essa obrigação de ser forte quando necessário, e ser leve nos outros momentos, ser humano e frio.
Quase nunca se dá, a gente perde o passo e o ritmo, se enrola na dança e pára no meio do salão; nunca dance sozinho, essa dança da vida, merece alguém para partilhar uma dança, a fim de; aguentar as perdas, e os danos dessa longa valsa que não possui um acorde definido para acabar.

Inspire, expire. Reflita... Recomece com amor, com carinho.

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