O que será o amor ?
Confesso que em minha cabeça era mais um abstrato do tipo ‘de onde viemos/para onde vamos’. Uma lacuna em branco no meu vocabulário. Eu nunca soube o que este fora.
E apesar dos anos, dos meses, e das paixonites nada se esclarecia. Uma nebulosa sem fim rondava o meu eu. E do mundo, me guardei.
Jamais quis dividir um sentimento. Se é que um desses já existiu. O problema da antipatia e ‘anti-socialidade’ está na dificuldade em conhecer nova gente. Ou a falta de vontade desta. A mesmice que ronda sua vida se torna uma rotina. E mesmo tudo estando perto, tudo está longe. E o que é real aos olhos se torna uma farsa dentro do peito. Ninguém se aproxima. Você não se aproxima. Eu não me aproximei.
E no meio desse quarto escuro – de nome eu – se encontrava uma dúzia de erros, dezenas de infelicidades, milhares de decepções. Até o dia do lampejo.
‘O mundo dá voltas’, diz o velho ditado. E a lágrima de ontem se torna o sorriso de amanhã. E o sorriso de amanhã se torna à felicidade em si no futuro. O estranho, caro leitor, é que, diferente disso, o meu mundo parou. Não existe mais mundo. Não existe mais nada envolta. Só existe ela. Eu, e ela.
E tão rápido parece tudo passar depois de se viver infinitamente em solidão. Foram dois meses, fiel leitor, dois meses. E mesmo estes dois meses não serem dignos de simples palavras as quais redijo – Pois merece MUITO mais – venho aqui expressar o que de fato, é ser feliz. O que de fato, é o amor.
Explica-lo ? Ainda não consigo. O amor não se explica. Se sente. E eu sinto, meu leitor, eu sinto.
Mônica Pinheiro,
Obrigado pelos últimos 61 dias. Obrigado por estar comigo. Obrigado por me deixar te amar. (E acredite, ó leitor, hoje, eu amo).
Te amo quando te vejo. Te amo quando te beijo. Te amo quando te sinto. Te amo enquanto respiro.
Eu te amo. Para sempre.
2 comentários:
pois é, o amor, ele me faz enlouquecer e eu adoro isso, me faz sentir viva.
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Feliz dois meses para nós!
Eu te amo Guilherme Chaves. Eu te AMO! Para sempre meu amor!
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